Piccinato dá veredito sobre uso da Neo Química Arena pelo Corinthians Feminino: “Completo absurdo”

A determinação da CBF exige estádios com capacidade para mais de 10 mil pessoas para os confrontos de mata-mata

Bastidores das Brabas

O Corinthians Feminino é apontado como um dos principais clubes desta temporada. O treinador Lucas Piccinato abriu o jogo e falou sobre algumas determinações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o Brasileirão Feminino.

Um dos classificados para as semifinais do nacional, o Timão se prepara para enfrentar o Palmeiras. O clube terá que cumprir alguns requisitos para mandar o confronto.

Em entrevista, o técnico Lucas Piccinato deixou claro o seu interesse em usar a Neo Química Arena ou até mesmo a Fazendinha para disputar a semifinal do Brasileirão.

As críticas de Piccinato

Para o treinador, a CBF é a responsável por impedir os jogos em lugares preferíveis pelo Corinthians, que segue sem poder contar com seu reforço em mata-mata.

“[Queríamos] a Neo Química ou a Fazendinha, mas são questões que não temos poder. A Neo Química tem o jogo da NFL e não vai permitir, e a Fazendinha a CBF colocou uma regra de que todos os estádios de mata-mata precisam ter 10 mil (lugares)”, analisou.

“Para mim, é um completo absurdo. Colocar jogos às 15h30 em estádios que provavelmente vão estar muito vazios. Por isso, não pode nem a Fazendinha, pelos 10 mil, e nem a Neo Química Arena”, disse ele após a vitória do Corinthians.

Canindé será palco da semifinal

Para enfrentar o Palmeiras nas semifinais, o Corinthians deve utilizar o Canindé. O estádio conta com capacidade para 14 mil pessoas. Por isso, o treinador destacou que o local não é o ideal para a partida.

“O gramado do Canindé tem atendido. Não é o ideal, mas é o que temos para a semifinal. Vamos nos preparar para duas grandes partidas, tanto dentro, quanto fora de casa”, concluiu o treinador.

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