A declaração de Marcos Braz sobre seu futuro no Flamengo
Vice-presidente de futebol do Flamengo em toda a gestão de Rodolfo Landim, Marcos Braz não seguirá no cargo para 2025. A decisão foi do próprio dirigente, que falou que deixaria o clube mesmo em caso de vitória de Rodrigo Dunshee, candidato da situação.
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As eleições no Flamengo serão realizadas no fim do ano, em dezembro. Na última segunda-feira (14), Marcos Braz marcou presença no evento de lançamento da chapa de candidatura de Rodrigo Dunshee, e reforçou a ideia de que não vai permanecer no Rubro-Negro. Noo entanto, não descatou um possível retorno ao Fla no futuro.
— Desde 2019 falo que sairia junto do presidente Landim. Nada tem a ver com o Rodrigo (Dunshee), simplesmente é um ciclo que completei. Tenho certeza que os números me absolvem: três Brasileiros (incluindo o de 2009, quando foi dirigente), duas Libertadores… A gente ganhou muita coisa. Saio com a sensação de dever cumprido. No dia que eu voltar será para ser campeão do mundo – disse o dirigente, que ao sair da gestão continuará no clube apenas como membro do Conselho de Administração e do Conselho Deliberativo -, disse.
Ainda em relação a seu futuro, mesmo com a saída definida, Marcos Braz falou sobre a transição de governo e se colocou à disposição para ajudar a quem for o sucessor, independente do candidato eleito. Vale ressaltar que cinco candidatos registraram chapas: Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista (BAP), Maurício Gomes de Mattos, Pedro Paulo e Wallim Vasconcellos.
— Vou sair, entender como a gente vai passar a página para a pessoa que será a responsável do futebol. Vamos começar esse processo imediatamente após acabar o Campeonato Brasileiro. Seja com qualquer candidato que queira me procurar para não ter conversa fiada, para ter uma transição institucional correta que seja boa para o Flamengo. E a gente vai aos poucos passando para quem for de direito.
Em cinco anos como homem forte da pasta, Braz foi responsável por comandar as grandes contratações do Rubro-Negro e adotou o lema ‘gelo no sangue’ para definir sua postura nas negociações. Entretanto, sempre recebeu muitas cobranças, e no último ano, viveu seu pior momento no clube, quando se envolveu em um episódio de agressão a um torcedor do Flamengo.
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