Coudet defende Mauricio e alerta sobre possível negociação: “Vão nos cobrar porque deixamos ir”
Empate amargo do Colorado
No último domingo (28), o Internacional recebeu o Atlético-GO, no Beira-Rio, e empatou em 1 a 1, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Na sexta colocação da tabela, o Colorado tem duas vitórias, um empate e uma derrota na competição.
O empate ao menos teve como fator positivo o fato de Rafael Borré balançar as redes pela segunda partida consecutiva, após amargar um jejum de gols quebrado no duelo de meio de semana, na vitória de 2 a 1 sobre o Delfin, pela Copa Sul-Americana, no entanto, o resultado diante da equipe de Goiânia foi duramente criticado pela torcida.
O técnico Eduardo Coudet rebateu as críticas e até reclamou da postura da torcida, ao detalhar que podem atrapalhar a evolução do Inter na temporada. Contudo, o técnico do Clube do Povo chamou atenção ao comentar a situação de Mauricio, um dos jogadores mais afetado pelo resultado.
“É um jogador que vem jogando bem e hoje (domingo) gerou muitas situações de gol. Depois, estando ou não de acordo com uma escolha, iniciamos com o melhor que tínhamos e terminamos em campo com o melhor que tínhamos. Mauricio é um jogador que todos aplaudiam e me matavam se não colocava ele. Virou um jogador ruim? Estamos pagando por um erro ou por essa eliminação (para o Juventude)”, afirmou o treinador.
Em defesa de Mauricio
Coudet também colocou o dedo na ferida ao ponderar sobre que críticas extremas podem causar baixas inesperadas e citou o caso de Robert Renan, que passou por problemas após perder o pênalti na semifinal do Gauchão.
Desta forma, o treinador explicou que escolheu Mauricio como capitão e que o meio-campista jamais pensou em deixar a equipe titular: “Temos que recuperar os jogadores, como falei com o Robert Renan. Imagina perder um jogador de 20 anos. Ele (Mauricio) nunca pediu para sair”.
O argentino terminou o tema fazendo um alerta: “Estão oferecendo 15-20 milhões por Maurício. E deveremos fazer o que? Deixá-lo ir e reforçar um rival direto? Aí vão nos cobrar porque deixamos ir”.