Empresa contratada por Textor aponta que o Flamengo foi prejudicado
O Botafogo, sob a gestão de John Textor, venceu o Flamengo no último domingo por 2 a 0, em um confronto válido pelo Brasileirão. Porém, a conquista dos três pontos foi marcada por uma polêmica relacionada a um lance polêmico por parte da arbitragem: o segundo gol da equipe, anotado por Savarino.
E segundo um relatório produzido pela empresa francesa “Good Game!”, contratada por Textor para monitorar os lances do jogo em tempo real, a jogada foi ilegal. O documento apontou que houve falta de Diego Hernandez em Fabrício Bruno, zagueiro do Flamengo, antes do passe que resultou no gol. O relatório descreveu um contato físico onde Hernandez desequilibrou Bruno sem interação com a bola, configurando, portanto, uma falta que não foi marcada.
— Contato da perna direita do jogador do Botafogo na perna esquerda do jogador do Flamengo na origem do desequilíbrio e sem contato com a bola. Falta válida não apitada. Gol irregular aceito – diz o documento.
Apesar das afirmações do relatório, a equipe de arbitragem liderada por Raphael Claus e o árbitro de vídeo Rodolpho Toski Marques teve uma percepção diferente do incidente. Ambos concluíram que não houve infração significativa, avaliando o contato como uma disputa normal de jogo e acusando Fabrício Bruno de simulação.
— Para mim não foi nada. Cavou muito, Toski. Ele jogou a perna e se atira. Cavou muito – afirmou Claus.
— Estou de acordo. Sem impacto. Gol confirmado, não teve impacto. Contato normal de jogo, lateralizado. Ele sente o contato e se atira – disse Rodolpho Toski Marques, árbitro de vídeo do clássico.
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