Fernando Seabra toma decisão definitiva sobre Rafael Cabral no Cruzeiro após nova falha
Mais uma falha do goleiro
O Cruzeiro vive um momento de instabilidade na temporada. Logo na estreia de Fernando Seabra, novo treinador celeste, a equipe ficou num empate, dentro de casa, contra o Alianza, da Colômbia. A Raposa chegou a abrir 3 a 0 com 20 minutos de jogo, mas cedeu o empate no segundo tempo e o jogo terminou em 3 a 3.
Em um dos gols dos colombianos, o goleiro Rafael Cabral acabou falhando feio. Ele já vinha sendo vaiado pela torcida desde a escalação no estádio. Outro dos principais alvos da torcida foi o zagueiro Neris.
Vale destacar que esse foi o terceiro resultado na temporada que irritou e muito a torcida celeste. A eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Souza e a virada na final do Campeonato Mineiro, para o Atlético-MG, também deixaram os cruzeirenses na bronca.
Decisão tomada pelo novo técnico
Fernando Seabra foi para a coletiva e revelou sua decisão sobre o goleiro após a nova falha, o vexame do time e a pressão da torcida. O comandante afirmou que segue confiando e blindou o medalhão que veste a camisa 1 da Raposa.
O treinador começou destacando que o goleiro tem conhecimento do peso da falha dele, ainda mais neste momento da relação dele com a torcida. “O Rafael Cabral é um atleta muito maduro e ciente da falha que cometeu. Aquele momento acabou tendo um peso maior no jogo, mas a consequência foi clara”, iniciou.
“Ele é um jogador que em muitos momentos nos ajudou e foi muito decisivo a nosso favor. Então a gente entende que a gente precisa contar com todos, a gente precisa recuperar todos, mas é claro que essa falha aconteceu”, relembrou Seabra, destacando que Cabral foi peça-chave na campanha de acesso da equipe mineira para o Brasileirão Série A, depois de ficar três anos na Série B.
Comandante celeste explica decisão
Ainda foi pontuado pelo profissional que diferente do torcedor, o técnico não pode se deixar levar pelo calor do momento e tem de ser justo em suas tomadas de decisões. “Para a gente tomar qualquer atitude no sentido de decisões, de meritocracia, a gente tem que pensar na consistência do desempenho positivo ou negativo, colocar na balança e ser muito sóbrio e justo”, pontuou.
Ele ainda destacou que é óbvio que o atleta precisa ser cobrado por esse erro, mas destacou as qualidades que se destacam no camisa 1. “A gente tem que principalmente municiar, orientar, incentivar e também cobrar, mas a gente vê no jogador um atleta consciente, altamente profissional e que tem boas práticas, que tem uma boa mentalidade de trabalho”, concluiu Seabra.