Hulk admite ‘dosar sequência’ no Galo para evitar lesões e vira dúvida contra Bragantino
Joga ou não?
Desde 2021 no Atlético-MG, disputando 210 partidas pelo Galo, o atacante Hulk continua sendo a principal referência do elenco alvinegro. Mas, com 38 anos de idade e 110 gols marcados com a camisa da equipe mineira, o jogador amite que precisara dosar a carga de partidas em que jogará, para evitar novas lesões.
Neste próximo domingo (22), o Atlético-MG encara o RB Bragantino, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2024, com a bola rolando às 16h (horário de Brasília), no gramado da Arena MRV.
Porém, o atacante de 38 anos ainda é dúvida para a partida e não deve estar entre os 11 iniciais de Gabriel Milito para começar o confronto. Recentemente, Hulk ficou fora de ação no Galo por quatro semanas, após sofrer uma lesão importante na panturrilha.
O camisa 7 voltou para o time e foi peça importante para a classificação para as semifinais da Copa do Brasil, nos confrontos contra o São Paulo. Mas, a missão na Libertadores ficou ainda mais complicada. O Galo está nas quartas de final, mas perdeu a ida por 1 a 0 no Maracanã para o Fluminense. Nesta próxima quarta-feira (25), decide em casa a volta, atrás de manter o sonho do bi vivo.
Hulk no Galo terá controle de carga
“Acho que vai ser, principalmente a questão de logística aqui. Inclusive no jogo que machuquei já vinha com a dor na panturrilha, onde eu tinha tomado uma pancada no jogo contra o Vasco”, explicou Hulk.
“Joguei contra o Corinthians sentindo um pouco. Fomos para Maceió, treinamos e estava muito duro o campo, gerou uma tensão e eu passei duas horas tratando com o Guilherme, nosso fisioterapeuta. Chegou no jogo, eu estava sentindo que ia acontecer, porque nunca tinha sentido tanta dor assim”, continuou.
“Quando tentei arrancar, estourei o músculo. Então, dosar algumas coisas sim. Dependendo do campo, da sequência, dos jogos que vamos ter, é possível sim. A questão que fiquei fora de um controle de carga no jogo (contra o Grêmio) é que minha lesão era para voltar com seis semanas”, afirmou.
E completou: “Voltei com quatro e não era para ter jogado os 90 minutos contra o São Paulo. Joguei os 90 minutos e tinha jogo três dias depois. O Milito queria me levar para o jogo, mas o DM travou, não podia arriscar e tinha essa sequência importantíssima.”
Quase foi embora, mas Rodrigo Caetano estava lá!
Rodrigo Caetano, ex-diretor de futebol do Atlético-MG, atualmente diretor de seleções da Seleção Brasileira, revelou recentemente alguns bastidores das propostas recebidas pelo atacante Hulk, enquanto ainda trabalhava no clube mineiro.
“Eu costumo dizer que eles me chamavam, não só ele, vários atletas. O Hulk, a gente criou uma conexão de confiança, amizade, que transcende o profissionalismo. Sempre conduzi da melhor forma e entendi que a melhor forma para o Galo era a permanência dele. Acho que esse casamento vem dando certo. Ele está feliz, a família está feliz”, disse Rodrigo.
“Não foi uma vez, foram algumas tantas vezes que chegaram consulta, proposta. Muita das vezes ele me procurou na Cidade do Galo e até fora para que falássemos de futuro. Ele é muito competitivo, falava que estava aqui para ganhar. E, algumas vezes, a sala que eu ocupava foi divã para alguns jogadores”, continuou.
