Julio Casares se posiciona no São Paulo e detona decisão da CBF

Durante entrevista o mandatário ainda revelou que não houve um diálogo anteriormente com os clubes

Posicionamento contra decisão tomada pela CBF

O presidente do São Paulo não ficou satisfeito com a decisão tomada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de forma unilateral, em antecipar os campeonatos estaduais para o início de janeiro.

Desta forma, Julio Casares apontou que os clubes vão acabar tendo que pagar a conta. Além das férias dos atletas, que com esse prazo não será respeitada. A atitude da CBF foi tomada visando o Brasileiro.

Isso porque, com a antecipação do Estadual, o Campeonato Brasileiro será disputado ao longo de 10 meses em 2025, a partir de março. Já que terá uma pausa entre junho e julho, para o Super Mundial de Clubes da Fifa.

Situação preocupante para os clubes

Casares apontou que essa decisão não poderia acontecer diante da proximidade da temporada seguinte e reforçou o apoio aos atletas. O mandatário são-paulino apontou que o planejamento do clube acabou sendo afetado.

Casares reprova decisão da CBF – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

“Impactou algumas coisas. O São Paulo terá que se reapresentar antes e viajar antes. Isso estamos acertando. Mas saímos em defesa dos atletas e da dignidade do planejamento. Na emissora de vocês, quando vocês programam férias, não pode vir o patrão e reduzir as férias pela metade”.

“Não dá para ser assim. Temos que olhar com muito critério. Uma decisão que poderia ser para 2026, foi para 2025. Tornou-se uma confusão na vida dos clubes. Os clubes, que deveriam ser o maior patrimônio do futebol brasileiro, pagando a conta”, destacou durante o sorteio de grupos do Campeonato Paulista.

Desabafou sobre decisão tomada pela entidade

Casares ainda destacou que o clube não foi consultado sobre a decisão, assim como ocorreu com outros clubes. Não teve nenhum diálogo, com a decisão de forma unilateral da CBF. “Não teve (diálogo prévio). Como os regionais do Brasil não têm a importância como o de São Paulo, pelo dinheiro, organização e disputa”.

“Olha o grupo que pegamos, é pesado. Talvez para os regionais mais fracos, que não tem retorno financeiro, você espremer… Veja, o Santos voltou, o Novorizontino está para subir… Temos uma condição de pujança no futebol brasileiro. Então São Paulo tem que ser respeitado acima disso”, afirmou.

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