Leonardo Gaciba faz análise sobre polêmicas em São Paulo X Corinthians: “Entrada temerária”
Clássico foi bem quente:
O São Paulo superou o Corinthians por 3 a 1 no Majestoso e conseguiu mostrar uma resposta ao torcedor imediata após a eliminação na Libertadores diante do Botafogo, que doeu bastante, até por ocorrer nas penalidades.
No clássico, alguns lances geraram polêmica, fazendo com que Renata Ruel e Leonardo Gaciba, comentaristas da arbitragem da ESPN, fizessem uma análise para que fosse possível entender se Rafael Klein errou em campo.
Primeiro lance analisado:
Inicialmente, o pênalti/expulsão de Fagner foi assunto:
“A gente vai ver na jogada que o Calleri realmente sofreu um pisão. Ele escapa de duas faltas e sofre um pisão do Fagner, que já tinha cartão amarelo e acaba recebendo a segunda advertência. Isto é um entrada temerária do Fagner“, iniciou Gaciba, que completou:
“Como já ele tinha o primeiro cartão amarelo, para mim, a penalidade e a expulsão estão corretas. Correta a decisão da arbitragem, tanto na parte técnica quanto na parte disciplinar”, explicou.
“Pênalti bem marcado. É um pisão temerário, ou seja, o Fagner atinge o adversário com a trava da chuteira com intensidade e força média que caracteriza cartão amarelo, como era o segundo, o vermelho foi correto. Mesmo que o Calleri já tivesse tocado a bola, o Fagner perde o tempo da disputa e o atinge de forma temerária, pênalti e cartão amarelo corretos“, pontuou Renata.
André Ramalho foi bem expulso?
“Há golpe, há intensidade, atinge o adversário no rosto com o cotovelo. Não tenho dúvida que essa jogada é sim para cartão vermelho. A partir que a bola chega no Luciano, que dá aquele tapa na bola, com o árbitro tendo parado o jogo, aquele tapa do Luciano para longe era para deixar a bola longe, fazer de conta que estava dando um drible de efeito, e o André acabou perdendo a cabeça. Para mim, conduta violenta. Agrediu“, disse Gaciba.
“Conforme a regra, conduta violenta, ele age com brutalidade contra o adversário fora da disputa de bola. Expulsão correta. A regra ainda fala que atingir o rosto do adversário com o braço/mao sem disputa de bola é para expulsão, a não ser que a força seja insignificante. E a força pode não ter sido alta, mas não foi insignificante”, finalizou Renata.